A olhar o rio Mondego, junto à ferrovia, ergue-se um distinto edifício quase todo revestido a azulejos. Trata-se do Grémio da Lavoura de Coimbra, como atesta a inscrição sobre a porta principal na fachada voltada para o recinto da Cooperativa Agrícola da cidade. Assinado pela Fábrica Aleluia, o painel de hoje vai buscar os tons à imaginária da terra cultivada e seus produtos: a cor de vinho nas letras, o dourado dos cereais e o verde dos campos na moldura. Embora abandonada, a construção representa um importante património azulejar.